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Armagedom

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Eu recebi o seguinte pedido: “Você conhece a teoria/crença de que a batalha do Armagedom será lutada no Mt. Megido? Não consegui obter muita informação sobre o lugar, Mt. Megido. Gostaria de receber qualquer informação que você tenha.”

Resposta: Na verdade, Megido era o nome de uma cidade fortaleza antiga em uma planície entre a cordilheira de montanhas do Monte Carmelo na fronteira ocidental da Palestina e as colinas ao sudoeste do mar da Galiléia. A expressão “Armagedom” ou “Har Mageddon” significa literalmente “colina de Megido”. O monte de Megido seria um dos montes nesse vale ou planície de Megido, também conhecido como Esdraelom, ou Jezreel no Velho Testamento.

A batalha do Armagedom acabou. Apocalipse retratou Roma em símbolos dramáticos que descrevem seus aspectos diferentes: A besta do mar (Roma Imperial), a besta da terra (a idolatria religiosa de Roma), e a grande meretriz (a imoralidade e a devassidão de Roma). O dragão (Satanás) usou Roma para tentar destruir o reino de Cristo, sua igreja. Apesar de Roma ter matado cristãos, o evangelho finalmente triunfou sobre Roma Imperial. O conflito espiritual entre Roma e Cristo é retratado como o clímax de uma grande batalha em Har Mageddon.

Pelo uso do nome Armagedom, alguém com um conhecimento das Escrituras pensaria em uma batalha decisiva por esse simbolismo. Essa área era conhecida por suas batalhas decisivas. Gideão derrotou os midianitas lá. Débora derrotou Sísera lá. Egito ganhou uma grande vitória lá, matando o rei Josias. De fato, durante a Primeira Guerra Mundial, ao estudar estas batalhas na Bíblia, o general Allenby planejou um ataque aos turcos através desta planície, surpreendendo e derrotando-os. Então se você quisesse retratar um conflito decisivo, que simbolismo melhor do que Har Mageddon, ou um na colina de Megido?

A batalha não era literal, assim como a besta com 7 cabeças não era literal, e nem as rãs saíam literalmente de sua boca (Apocalipse 16:13-14); também não havia uma meretriz literal sentada sobre a besta (Apocalipse 17:3). Fala-se do clímax do conflito espiritual como se acontecesse em Armagedom (Apocalipse 16:16). Eu já disse que esta batalha está no passado, não no futuro. Afinal, Roma caiu. O evangelho permaneceu. A batalha é descrita em Apocalipse 19:11-21.

Agora olhe os primeiros três versículos do Apocalipse. João estava tendo uma visão das “coisas que em breve devem acontecer”. O tempo delas estava “próximo.” Assim o livro era sobre as coisas que estavam a ponto de acontecerem na perseguição dos cristãos naqueles dias. Mas foram assegurados da vitória. Após a vitória, o reino de Cristo foi validado no mundo e Cristo estenderia seu reino por “mil anos” (uma quantidade longa e indefinida). Após aquele período o fim viria e o julgamento aconteceria, e o universo acabaria (Apocalipse 20:10-12). Então até aquela vitória e a derrota da besta (Roma), o livro estava tratando por seu próprio testemunho, das “coisas que em breve devem acontecer” naquela época. Isso inclui tudo no livro até os 1.000 anos em Apocalipse 20. Tudo no livro antes daquele capítulo estava para “em breve acontecer” quando João escreveu.

A mensagem do Apocalipse não é sobre os Estados Unidos, a China, o mercado comum europeu ou sobre qualquer outra nação de hoje. Há princípios no livro sobre o que eventualmente acontecerá a toda a nação que persegue o povo de Deus como Roma o perseguiu, mas as coisas que realmente discutiu estavam para “em breve acontecer”. As pessoas têm jogado jogos teológicos irresponsáveis com o livre do Apocalipse, ignorando o que o próprio livro diz sobre si. Quase toda geração tenta encontrar o cumprimento do livro em sua própria época, ou o que acham que está prestes a acontecer com eles. Isso é tolice e é errado